O BBB tá saturando, mas todo mundo continua assistindo essa "porcaria"! "Porcaria", isso mesmo, com aspas. O programa tem um formato que, dependendo de quem o povo salva ou elimina, poderia até render algumas horas de entretenimento durante a semana.
Vem temporada nova, e as coisas se repetem... Etapa 01) O público acompanha sem saber quem são os participantes... Etapa 02) O público identifica os "vilões"... Etapa 03) O público elimina esses "vilões"... Etapa 04) Apenas os pobres coitadinhos seguem na competição, disparando: "Isso aqui é um jogo", mas não sabem jogar.
Qual a graça de acompanhar festas, e mais festas, provas, e mais provas, sem haver nenhum conflito? Ou quando há, são tão pífios, simples e rapidamente resolvidos que seria melhor até se não tivessem acontecido!
O que movimenta o jogo e nos mantém entretidos é o choque! As fofocas, brigas, o participante "fanfarrão" (nada faz, de tudo reclama, discute, fala sem pudor) são os principais atrativos que qualquer reality show (estilo BBB) pode oferecer.
Sem essas fatores, só nos restará o sentimento de inveja... Férias repletas de festas, e com chances de ganhar uma puta grana no final, quem não quer?
Se é reality show, então que simule a realidade: turbulento, repleto de brigas e injusto! É, isso aí! Como a vida é injusta, nada mais plausível que, no final da competição, o jogador mais escroto que passou por lá leve pra casa toda o dinheiro. ("E o pobre coitadinho que merece o dinheiro, como fica?", você me pergunta. Continua pobre e coitadinho, porque pouco importa o histórico do sujeito, apenas o que ele faz pra movimentar o programa, eu te respondo).
Então é isso, cara amiguinhos, salvem os maus e eliminem logo os chatos e insuportáveis bonzinhos, em prol da sua diversão.
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